PROIBIDA PRA MIM
Proibida Pra Mim
Desde pequeno nosso amor foi marcado;
Com o fogo da chama da paixão.
Envolvente, entorpecente de selar nossos corações;
Nossos corpos sedentos de desejos, amor e paixão;
E a carne fruto do pecado proibido;
Deste pobre e humilde sofredor;
Este amor que corrói;
Consome e invade meu interior;
Entrelaça nossas vidas e nos faz sentir tolhido;
É fruto de um amor indomável, avassalador proibido.
Fonte de toda perdição, sedução, tentação;
És a deusa proibida pra mim;
Cada lágrima a derramar por ti;
De dor tristeza e sofrimento;
É um descontentamento de meu inibido ser;
E o coração a pulsar e acelerar constantemente;
Bombeando consigo gotículas de sangue;
A derramar sobre meu semblante e inescrupuloso ser;
És o encanto de o meu sofrer;
És formosa e graciosa;
Majestosa e divina criatura;
Minha mão a deslizar sobre seu corpo;
Meus lábios a tocar e sentir os seus;
Num fogo ardente de esperança;
Advindos como o sonho de uma criança;
Que transmite em cada sorriso;
Momentos de extrema felicidade;
Verdade entre o ser real e o imaginário;
Meu corpo és hoje o templo sagrado;
Fruto do amor de um pecado;
Escarnecido de minha alma sedenta, humilde e pecadora;
Pai eterno tenha compaixão deste pobre servo;
Que há muito tempo se vê, envolvido na corrente deste amor;
Que me toma e me usa como objeto de prazer;
Ave perdida da noite;
A cantar melodias e cânticos serenos;
A buscar soluções para este pobre dialeto;
Que vive hoje o drama do pecado;
Deste inesquecível e doloroso amor;
És e será sempre proibida pra mim;
(Douglas Paiva)