PROIBIDA PRA MIM

Proibida Pra Mim

Desde pequeno nosso amor foi marcado;

Com o fogo da chama da paixão.

Envolvente, entorpecente de selar nossos corações;

Nossos corpos sedentos de desejos, amor e paixão;

E a carne fruto do pecado proibido;

Deste pobre e humilde sofredor;

Este amor que corrói;

Consome e invade meu interior;

Entrelaça nossas vidas e nos faz sentir tolhido;

É fruto de um amor indomável, avassalador proibido.

Fonte de toda perdição, sedução, tentação;

És a deusa proibida pra mim;

Cada lágrima a derramar por ti;

De dor tristeza e sofrimento;

É um descontentamento de meu inibido ser;

E o coração a pulsar e acelerar constantemente;

Bombeando consigo gotículas de sangue;

A derramar sobre meu semblante e inescrupuloso ser;

És o encanto de o meu sofrer;

És formosa e graciosa;

Majestosa e divina criatura;

Minha mão a deslizar sobre seu corpo;

Meus lábios a tocar e sentir os seus;

Num fogo ardente de esperança;

Advindos como o sonho de uma criança;

Que transmite em cada sorriso;

Momentos de extrema felicidade;

Verdade entre o ser real e o imaginário;

Meu corpo és hoje o templo sagrado;

Fruto do amor de um pecado;

Escarnecido de minha alma sedenta, humilde e pecadora;

Pai eterno tenha compaixão deste pobre servo;

Que há muito tempo se vê, envolvido na corrente deste amor;

Que me toma e me usa como objeto de prazer;

Ave perdida da noite;

A cantar melodias e cânticos serenos;

A buscar soluções para este pobre dialeto;

Que vive hoje o drama do pecado;

Deste inesquecível e doloroso amor;

És e será sempre proibida pra mim;

(Douglas Paiva)

Douglas Paiva
Enviado por Douglas Paiva em 21/12/2011
Código do texto: T3399960
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