A noite e os olhos castanhos

Quando a noite se fez, a tua voz presente, firme e quase-canto,

[como se brincasse, me inebriou.

E em teus olhos, o castanho – repleto de mansidão.

Para além deles o beijo. Porque nossos dedos – quase sem querer - se enlaçaram na desordem da noite.

E trouxemos a nós – novamente – a brincadeira de correr pela escada.

E assim – entre a despedida – nosso corpo transbordava misteriosamente.

Poesia na Voz de Gabriel Furquim: http://www.youtube.com/watch?v=hXFq8-73sDw&feature=related

Gabriel Furquim
Enviado por Gabriel Furquim em 20/12/2011
Reeditado em 23/12/2011
Código do texto: T3399216
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