Vou deixar você de lado
De Tania Mara Benaion de C. Motta
Vou deixar você de lado,
Acabar com este ar de apaixonada.
Virar as costas as minhas súplicas,
E tentar não me sentir abandonada.
E por mais que eu queira te falar,
Deste amor que me penetra inteira.
Vou renegar este meu sentimento,
E tentar, perto de você, não dar bandeira.
Não vou baixar minha guarda,
Nem deixar você me ver chorar.
Fazer renascer o meu orgulho,
E me esforçar para deixar de te amar.
Vou deixar esse passado para trás,
Pois mais mal do que bem ele me fez.
E por mais que a dor machuque meu peito,
Não posso deixar falar a minha insensatez.
O meu bom-senso então me avisa,
Que os perigos desta minha paixão.
Têm que ser de mim afastados,
Para que eu não perca a minha razão.
Logo eu que não sei viver sem amar,
E que preciso que me tirem os pés do chão.
Para que eu possa alcançar a felicidade,
E não tenha medo dessa minha solidão.
Então a esperança retorna devagar,
Deixando-me uma vaga ilusão.
Mas de que me adianta te amar,
Se você sempre machuca meu coração.
Vai-se então minha vida passada,
Na correnteza deste mar sem fim.
Deixando na areia ainda molhada,
Um pouco do que restou de mim.
20/12/2011
t
De Tania Mara Benaion de C. Motta
Vou deixar você de lado,
Acabar com este ar de apaixonada.
Virar as costas as minhas súplicas,
E tentar não me sentir abandonada.
E por mais que eu queira te falar,
Deste amor que me penetra inteira.
Vou renegar este meu sentimento,
E tentar, perto de você, não dar bandeira.
Não vou baixar minha guarda,
Nem deixar você me ver chorar.
Fazer renascer o meu orgulho,
E me esforçar para deixar de te amar.
Vou deixar esse passado para trás,
Pois mais mal do que bem ele me fez.
E por mais que a dor machuque meu peito,
Não posso deixar falar a minha insensatez.
O meu bom-senso então me avisa,
Que os perigos desta minha paixão.
Têm que ser de mim afastados,
Para que eu não perca a minha razão.
Logo eu que não sei viver sem amar,
E que preciso que me tirem os pés do chão.
Para que eu possa alcançar a felicidade,
E não tenha medo dessa minha solidão.
Então a esperança retorna devagar,
Deixando-me uma vaga ilusão.
Mas de que me adianta te amar,
Se você sempre machuca meu coração.
Vai-se então minha vida passada,
Na correnteza deste mar sem fim.
Deixando na areia ainda molhada,
Um pouco do que restou de mim.
20/12/2011
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