O vírus do amor
É muito estranho quando a gente se apaixona
Ficamos todos loucos, conversamos com as estrelas...
Tudo muda e o sentimento congestiona;
Emoções tão revoltadas que não há como vencê-las.
O amor é como um vírus, nos ataca de surpresa
E, uma vez apaixonados, sempre estamos vulneráveis
O amor não vê dinheiro, nem distância, nem beleza
Quando as almas se apaixonam, os defeitos são amáveis.
O amor que é como um vírus, quando pega, não tem cura
Se tiver um tratamento, é chamado bactéria;
Tem sintomas parecidos, mas é triste, pois não dura
Diferente deste vírus que não passa e, sim, prospera.
(PORTAL, Luciane de Souza.)
Esta poesia objetiva mostrar que o amor, quando tem que acontecer, é inevitável, assim, como um vírus. Geralmente, a ideia que se tem da infecção por um vírus não é nada boa, mas, quando se trata do vírus do amor, sem dúvida, vale a pena permanecer com ele.