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NÃO HAVERÁ AMANHÃ
__________________________________________
A ETERNIDADE DE NÓS DOIS
JB Xavier
Foi assim...
Assim se fez a luz entre nós dois...
Assim se fez a eternidade, num depois,
que já prenunciava o fim...
E assim se fez a esperança,
que permaneceu escondida,
como uma assustada criança
com medo de anunciar a vida
que fluía de nós em cascatas de luz...
Foi assim...
Penduraste os sonhos nas estrelas
por serem eles os archotes com os quais
iluminas minha vida, e ao vê-las,
sigo a trilha iluminada de tudo o que não vivi,
nos caminhos adamascados que sempre levam a ti...
Foi assim...
atirando pedras nas tristezas,
fluindo de mim a espera ensandecida,
que te entreguei minhas asperezas
e com elas te dei também minha vida.
Serve-te! O banquete é farto!
Sobre a mesa estão todos os meus sonhos,
Usa-os como teus mantos invernais,
na caminhada que ainda terás que empreender.
Eu cá ficarei com meu sofrer
nos estertores dos delírios carnais
que teu corpo em transe está a me ofertar,
Ou retorna, meu amor, e me oferece
a seiva de ti, com a qual hei de me embebedar,
sob o céu enfeitado de esperanças
onde, em uma solene prece
eu haverei, de, para sempre te amar...
* * *
NÃO HAVERÁ AMANHÃ
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A ETERNIDADE DE NÓS DOIS
JB Xavier
Foi assim...
Assim se fez a luz entre nós dois...
Assim se fez a eternidade, num depois,
que já prenunciava o fim...
E assim se fez a esperança,
que permaneceu escondida,
como uma assustada criança
com medo de anunciar a vida
que fluía de nós em cascatas de luz...
Foi assim...
Penduraste os sonhos nas estrelas
por serem eles os archotes com os quais
iluminas minha vida, e ao vê-las,
sigo a trilha iluminada de tudo o que não vivi,
nos caminhos adamascados que sempre levam a ti...
Foi assim...
atirando pedras nas tristezas,
fluindo de mim a espera ensandecida,
que te entreguei minhas asperezas
e com elas te dei também minha vida.
Serve-te! O banquete é farto!
Sobre a mesa estão todos os meus sonhos,
Usa-os como teus mantos invernais,
na caminhada que ainda terás que empreender.
Eu cá ficarei com meu sofrer
nos estertores dos delírios carnais
que teu corpo em transe está a me ofertar,
Ou retorna, meu amor, e me oferece
a seiva de ti, com a qual hei de me embebedar,
sob o céu enfeitado de esperanças
onde, em uma solene prece
eu haverei, de, para sempre te amar...
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