as dores dos trilhos do trem

poesia, minha namorada vadia,

que acorda de madrugada

ou no meio do dia

para fazermos amor

ou, seja lá como for,

para brigarmos também,

falarmos mal de alguém

ou do que temos comido

ou se incomodam os ouvidos

as dores dos trilhos do trem...

quando ela vem delicada,

eu já não sinto mais nada;

sua mão em minha face

é um jogo de sedução,

eu nunca tenho razão

e passo horas relendo

o que’inda não escrevi

seus olhos vão me seguindo,

ela me olha e sorri,

mas o meu beijo não vem

a poesia, ela tem

tem sobre mim um comando

que vai durar até quando

o boto aprender a nadar

ou o Sargento Garcia,

depois de muito tentar,

prender o Zorro pra gente

pro filme então começar...

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 18/12/2011
Código do texto: T3394868
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.