Depois...
Depois que todas as lágrimas secaram
E as compotas da alma não forçavam mais o coração
Veio a calmaria
Veio a paz e o remanso
Não há porque entristecer e nem chorar
A dor anestesiou e o pulsar
Agora não comprime em soluços na garganta
Há uma clara consciência
De que depois da tempestade, vem a bonança...
E meu peito voltará a sentir uma nascente de alegria
A lhe surgir...
E ela não brotará nos olhos como lágrimas
Mas nos lábios, em forma de sorriso
Minha alma está tranquila...
A pessoa mais importante desse mundo
Me ama
Descobri esse amor em seus olhos refletidos no espelho
Quando chorou comigo
E também, quando comigo sorriu...
Minha imagem me revelou tudo em um olhar...
Quando acompanhada de mim,
Enchugou minhas lágrimas
E me acariciou...
Depois que o temporal passou...
Irene Cristina dos Santos Costa - Nina Costa, 17/12/2011