FRAGMENTOS
Nas cortinas da solidão
eu vejo seu riso,rasgando
a melancolia,vestida de
tristeza em meu coração.
Como em pândegas noites
se euforia,
noturnas casas da boemia,
em que a juventude aflorava,
explodia.
Aconchego de ternura
em beijar tua boca,
rodopiando que nem
um redemoinho,louca
de carinho.
Fragmentos de tortura
espalhando no meu corpo,
em abraço sem espaço
eu colo teu rosto.
Voraz serpente de
veneno delicado,doce
aroma de flor,pelo chão
espalhado.
Carícias do coração
no olho naufragado,
latentes afagos dessa
mulher,
sonhando sonhos do
coração,perdida com
as flores,seguindo a canção.
Hanilto 15 12 2011