Amanhecer

Amor, escrevo, na folha branca

O que o destino inventa ou cria

A poesia talvez seja a saída

Para alma encher de magia

Fantasia que ilumina e vê

À beleza no horizonte que jazia

Cujo brilho o amor principia

Para um novo amanhecer

Manhãs campestres na estância

Caminhos por onde há verdade

Sonhos, ternura e lembrança.

Embalado sem pressa a dormir

A luz da bondade logo aparece

Cria estrada no espaço celeste

Para no brilho agraciar o porvir.

E amanhece no prado, a esperança

Na mata queimada floresce

No peito o amor ecoa rasgado

Coração incedeia ternura e festa

A meta é uma vida mais feliz

Buscando o que dignifica

Escrevo outra vez na folha branca

Que minha'alma solicita

Por solidariedade e fantasia

Esperança que vem e fica

Na folha quase amarrotada

Folha de esperança ondulada

Em noite de amor enluarada.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 07/01/2007
Reeditado em 07/01/2007
Código do texto: T338975
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