Amanhecer
Amor, escrevo, na folha branca
O que o destino inventa ou cria
A poesia talvez seja a saída
Para alma encher de magia
Fantasia que ilumina e vê
À beleza no horizonte que jazia
Cujo brilho o amor principia
Para um novo amanhecer
Manhãs campestres na estância
Caminhos por onde há verdade
Sonhos, ternura e lembrança.
Embalado sem pressa a dormir
A luz da bondade logo aparece
Cria estrada no espaço celeste
Para no brilho agraciar o porvir.
E amanhece no prado, a esperança
Na mata queimada floresce
No peito o amor ecoa rasgado
Coração incedeia ternura e festa
A meta é uma vida mais feliz
Buscando o que dignifica
Escrevo outra vez na folha branca
Que minha'alma solicita
Por solidariedade e fantasia
Esperança que vem e fica
Na folha quase amarrotada
Folha de esperança ondulada
Em noite de amor enluarada.