Virgem

Puramente virgem

como o universo intocado

o próprio verso não escrito

intocado em meu ser.

Puramente uma flor em curvas

o perfume de cama sonhado

tão bela, tão doce...

Meramente sonhada

sem se dar o desfrute

sem nenhum leito deitado.

Poema das noites frias

solidão da pernoite cantada

viva em versos

meu bem querer.

Encontre um dia o meu canto

e siga-me, siga-me

tenho o céu e as estrelas

imensidão do meu eu

poético ou não.

Só seu, minha ilusão

te esperando

cantando pra ti

cavalgando pelo espaço

na nebulosa suplica

da minha pena.

Em um despertar carinhoso

continuando meus castelos

no carrossel de sentimentos

inexplicáveis...

Tornando a folha branca

num emaranhado de mundos

acordando o criador

existente em mim ou não.

Siga-me, siga-me

tão bela, tão doce

minha ilusão.

Para o eu poético

existente em mim

que venha a inspiração.

Paulo Cristian Mendonça 06/2001

Paulo Cristian Mendonça
Enviado por Paulo Cristian Mendonça em 15/12/2011
Código do texto: T3389643
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