Poesia

Poesia...Poesia... São dessa forma os dias...

Ando pelas ruas... Fã incansável das perguntas... Mestra em fazer das sílabas, as minhas estrelas-guias.

O poeta das entrelinhas... Das minhas manias.

Sabor e cor... Lânguidas rendas a deslizar nas mãos.

Perdidos são os movimentos... Rastros hologramáticos de um caminho sem igual.

A poesia...

Quem dita as regras dos versos? Dos (re)versos... Da melodia aos ouvidos... Das pétalas lançadas ao infinito?...

Ah!... Como pode correr pelas veias um amor tão bonito?

A POESIA... A arte de fazer amor... mansinho... Ou turbilhão de chamas.

"Estou aqui..."diz o eco... E estremecem os sinos... Sinas de uma vida que compartilha...

Por que deixar em fendas... As fadas da nostalgia?...

O POETA ganha as lágrimas, como o herói ganha os lenços... Nas despedidas. Alguns voltam... Outros nem deveriam partir... Perdas, ganhos... Só o tempo diria.

E as MARIAS... Bonitas prendas... Lâminas nos lábios... Vértices sagrados... Moradias?

E por que deixar os rasgos dos dias estabelecerem enlaces, se o tempo é construto... Empírica base?... Mero espetáculo?...

Ainda danço nas contas do ventre... Quem sou eu para saber o que é laço... Se lasso os calcanhares nas asas, entre o verde das matas.

12:27