LEMBRANÇAS AINDA ME DESPERTA
LEMBRANÇAS AINDA ME DESPERTA
MARCOS OLAVO
Revelo meu animado poeta em castigo,
Dos monstros que sou e serei sempre,
Provando dores com café estragado,
Que anda o expressar os dilemas.
Alego a mera desculpa castigada,
Nesse lado do sério egoísmo,
Que dança em cada valsa,
Na proibição dos passos falsos.
Se lessem vinte e três poemas,
Saberás do meu escrito perfeito,
Neste trabalho tão merecido,
Dos teus pés calejados.
Rebelde de minha própria força,
Destruindo minhas obras cansadas,
Em transformação do poeta,
Em um extremo lírico.
Uma visão que me faz chorar,
O lembrar da prisão carrasca,
Em toda tarefa desmoronada,
Na solidão de um quarto pequeno.
Vendo dançar pelas ruas,
Com lábios em cicatriz,
Pelo o pesadelo do tempo,
Que levou tudo na pior lembrança.
Em chama este amor anda,
Nessa fogueira em brasas preciosas,
Explicando o olhar perdido,
Na rebeldia dos pesares.
Não, desejo abraça essa ferida,
Que são tão reais e vivos demais,
Em um lugar parado em loucos,
Do inventar do coração.
Escrito por: Marcos Olavo