AMIÚDE
E todas as vezes ela pra mim se despia
Olhava-me fundo…invadindo olhos e me beijava
Mordia meus lábios até sangrar
E eu, pobre, de amor gritava.
Mas todas as vezes, entre uma baforada e outra ela se perdia.
Porta a fora feito a fumaça esvaia-se
Pé ante pé…
Até dobrar na minha alma uma esquina qualquer!