ABRANDA

E olvido o mal que me fazias...

Quanto mais tempo aberta a chaga,

Mais verte sangue que não afaga

Os meus medos nas noites frias!

E teu amor, meu peito não alaga!

Querer-te causa tantas iras...

Não permito mais que me firas:

Tua traição, dolorosa adaga...

E se meu corpo procurar-te...

Sofro só, mais outro fracasso!

Nas mágoas dos erros que faço,

Abranda meu pecado em arte!

V
Enviado por V em 10/12/2011
Código do texto: T3382432
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