PUDESSE ESCREVER AQUELAS DUAS CARTAS
Pudesse escrever aquelas duas cartas
Marcos Olavo
A balada cárcere da má alimentação,
Passando perto da fome própria,
Na renúncia do ego leproso do corpo,
Em formas dos pedaços em vícios.
Responde a alma e calma,
A ilusão ouvida todos os dias,
Do violão em código penal,
No capitulo bem castigado.
Viro a cabeça para um lado cinzento,
Detestando minhas obras aqui dentro,
Negando agora o cair dos teus pês,
Conhecido todo artifício.
Deixa o compreender em chamas,
Nesta inflamação infernal do sol.
Que faz acordar o infeliz sentimento,
No disparo do teu nada.
É possível uma doença em enfermo,
Sendo companheiro do sempre momento,
Levado a obrigação do coração,
Batendo com toda raiva no peito.
Poderia encontrar os piores vexames,
Todos os crimes do pecado sem lei,
Nos olhos sinceros do prazer,
Das loucuras ainda não cavadas.
Condeno todos assassinos,
Em mover o livro dos dias,
Nas visões tão sobrenaturais,
Descendo tudo em riscar do tempo.
Lembranças ainda não na prisão,
Fazendo simples presídios na pele,
Acabando minhas comédias hipócritas,
Que estão na indignação dos tolos.
A melhor encantadora de sonhos,
Carregando no pescoço um talismã,
Achando o controle dos melhores sonhos,
Em cada tormento tão vivo.
Não conto tais ensaios alucinados,
Na cama feita na era nova,
No desencontro brutal da tempestade,
Ganhando toda a hora qualquer.
Transpareço no olhar a tortura,
O fato das cartas bem relatadas,
Em um golpe tão cego,
Na vidraça de cristal.
Pudesse escrever aquelas duas cartas,
Em teu colo deitar sem medo,
No teu grego entendimento,
Na atleta sem forças.
Escrito por: Marcos Olavo