Quando Viras Mar

Durmas meu Amor! Que estou aqui
Ao lado da tua cama
Alegremente cuidando de ti

Eu te dou a minha voluntária e sem fim
Insônia
Para que tu vás, viajando suspensa, aos jardins
Da babilônia

Ou cavalgues o Tigre, para ciúmes
Do Eufrates.
Vá, minha Amada! Nas asas da Alma...
Vá ler nossos Vates...

Misture suas cores com as tintas boreais
E dancemos tangos
Eu bailando ereto e tu com as auroras faciais
Na cor de morangos

Que meus dentes das bocas dos olhos
Mordem sem cortar.
Moranguinhos que dão nos abrolhos
Elevados do teu rosto-espelho

Onde posso me olhar
No teu Mar Vermelho
Em hormonal-conselho
Aprovando me Amar...
Aldo Urruth
Enviado por Aldo Urruth em 08/12/2011
Reeditado em 09/05/2014
Código do texto: T3378860
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