Comprei rosas, posso te dedicar uma...?
 
 
Comprei rosas amarelas, meio desajeitado...
Qual cor você gosta? Ela riu como se fosse um verso.
Aquela rima que vem envolta de claridade, cheia do receio de voar,
E que, repentinamente, se solta.
 
As rosas eram doces e sem iguais.
Não escondo o que sinto, o carinho que me aflige
Entre os espinhos que vou abraçando...
Despindo das dores o dizer de jamais!
 
Agora o acaso é meu...
Acordar de madrugada e te pensar na água fria do mar.
Jogar as rosas... Dizer algo além da saudade.
Mostrar que o meu carinho é maior do que se possa pensar.
 
Se nasce assim desajeitado...
Se rima com teu verso...
Se comprovo abraçando a madrugada...
É porque te adoro mais que a dor do verdadeiro amor!
 
De Magela e Carmem Teresa Elias

Carmem Teresa Elias
Enviado por Carmem Teresa Elias em 08/12/2011
Reeditado em 08/12/2011
Código do texto: T3378797
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