Estranho amor.

Estranho amor

que não dá a força para acreditar

sempre a torturar,

chega a roubar a fé.

Estranho amor

que dominou

a mente e o coração,

não dá trégua para a meditação.

Estranho amor

que roubou a paz,

o silencio da alma,

que faz errar

a dominar o querer,

o livre arbítrio

tirando o direito de escolher

de esquecer você.

Estranho amor,

que não dá a liberdade

de pensar e dirigir

os próprios sentimentos,

não deixando o coração

livre para amar.

Estanho amor

que aos poucos deixa

a vida frágil sem poder resistir;

sem alternativa, vigor

de alimentar a fé

para poder me livrar de você.

Cláudio Domingos Borges.

poeta cláudio
Enviado por poeta cláudio em 08/12/2011
Código do texto: T3378701
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