Ela, a rosa III
Ela, a rosa;
quando longe, fora do alcance,
está distante o fertilizante.
Quando não ouve,
na agonia da água fria, a voz calma,
que para ela, a rosa;
é puro êxtase vitalizante.
Ela chora, solitária
e sofre a perda da pétala caída,
sobre a terra úmida,
onde o colibri, ausente não ousa o pouso
ou o vôo rasante...Imaginário.
Ela, a rosa sonha,
que venha o colibri á liberta-la;
Salvá-la-á das mazelas do tempo,
das tormentas no pensamento,
dos flagelos do sentimento.
Que venha o colibri, fecunda-la na alma,
apaziguando a fúria
e enraizando-se em seu coração,
agora libertado.
Ela, a rosa aguarda,
que a força vibrante dessas nobres asas,
possam novamente da terra arranca-la,
fazendo desabrochar a mulher,
que a bela rosa,
em segredo; oculta na alma.