Minh’alcova de sonhos...
(À rosa vermelha)
Nas entranhas do teu corpo, quente e insano,
Perdurei os meus desejos, louco à fantasia...
Mesmo em mim, te sendo um vultoso engano,
Eu te contemplo em minh’alma a ardentia.
E tanto, como a lua de paixão é tão vultosa,
Faz de ti, aos meus pensamentos, enlouquecer.
D’alma atrevida eu te vejo como uma rosa,
E o meu sangue ao vermelho põe a ferver...
Dos teus lábios, eu imagino o mel dourado,
Mas que de instante um amargo se aventura;
De realidade quando o sol se abre, lado a lado,
Dos teus sonhos eu desperto, minha Ventura.
Assim, de tempo em tempo, pôde ofegante,
O teu solver, que de alegrias rompem o sorrir...
De amor, e de orgias, ao teu sugar infante;
Quando ao gozo extremo eu fantasio o teu florir.
(Poeta Dolandmay)
(À rosa vermelha)
Nas entranhas do teu corpo, quente e insano,
Perdurei os meus desejos, louco à fantasia...
Mesmo em mim, te sendo um vultoso engano,
Eu te contemplo em minh’alma a ardentia.
E tanto, como a lua de paixão é tão vultosa,
Faz de ti, aos meus pensamentos, enlouquecer.
D’alma atrevida eu te vejo como uma rosa,
E o meu sangue ao vermelho põe a ferver...
Dos teus lábios, eu imagino o mel dourado,
Mas que de instante um amargo se aventura;
De realidade quando o sol se abre, lado a lado,
Dos teus sonhos eu desperto, minha Ventura.
Assim, de tempo em tempo, pôde ofegante,
O teu solver, que de alegrias rompem o sorrir...
De amor, e de orgias, ao teu sugar infante;
Quando ao gozo extremo eu fantasio o teu florir.
(Poeta Dolandmay)