SOU UM POETA SOB O SOL
Sou um poeta sob o sol
Marcos Olavo
Não posso mesmo escrever tais fugiras,
Em contos extraídos nesta luta pela vida,
Sentindo feliz na provocação fascinado,
Levado agulhas deste infeliz tempo.
Se tivesse conhecido os meus pés,
Que estão firme na terra em guerras,
Realizando o pouso dos pássaros cegos,
Na próxima ilha tão perdida.
Pudesse finalizar a calma lenta,
Em uma cama tão alta,
No dia do almoço profundo,
Mergulhando em esquecimento iludido.
Este pode confessar em horas,
De um segredo tão impenetrável,
Quando toca a nova lua,
Nestes dias de calor generoso.
Foste infinitamente boa e louca,
Nestes deploráveis lábios sem cor,
Que foge plenamente do cruel,
Existindo apenas a máscara ver.
Essas linhas são trêmulas,
Na virtude desta tarde feia,
Dormindo em meu quarto,
Sendo levada pela noite assombrada.
Sou um poeta sob o sol,
Mergulhadas pelo o beijo rosada,
Dos lábios negados pra sempre,
Na pura imaginação do coração.
A jaula eu conheço em dor,
Vendo a visita invisível,
Que anda com livros amarelos,
Nas linhas cinza do antigo.
De bom agrado, o poeta acompanha,
Um tesouro de ouro e prata,
Na miséria ofuscada na ambição,
De todos os doidos por criar.
Sempre esteja em tensão intelectual,
Causando duas mentiras antigas,
No habitar bem humorada,
De tudo que já conheço.
Vou fazer o meu poeta,
Algo que canta nesses céus,
Na beleza da arte azul,
Do poder em dom tão perfeito.
Não posso falhar acredite,
No deitar em linhas forçadas,
Na bela escrita do Shakespeare,
Bem elaborada todo trabalho.
Á noite eu saio rumo à tristeza,
Catando todas as pedras em vestígios,
Deixadas pela a musa de minhas criações,
Que nada vai tocar com saudade.
Tenho apenas um passado em papel,
Descendo na promessa em recanto,
Vislumbrando bravamente,
Às oito da noite fingida.
Sou um poeta,
Sou um lírico,
Sou um cantar,
Neste exagero do sol,
Dando a minha mão a lua.
Escrito por: Marcos Olavo