Amor

Que prisões são estas que te aferroam

Entre os negros e medonhos labirintos

Nestes grilhões que as tuas mãos magoam

Que descarna a carne que na dor hesitam

Nesta voz que seca então repele o grito

Neste insanamente ato de loucura

Arranca com as mãos este céu de fogo

Um brilho de esperança nesta rosa negra

E canta este canto que o ato agrava

Rezando por um pouco de bravata

Pois sois de tua vida escrava

E esta coisa queima lento

Tão lento que é eterna

Mas se engana

Quem acha que esta chama

Chama fogo ou paixão

É mais

alexandre montalvan
Enviado por alexandre montalvan em 05/12/2011
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