Amor
Que prisões são estas que te aferroam
Entre os negros e medonhos labirintos
Nestes grilhões que as tuas mãos magoam
Que descarna a carne que na dor hesitam
Nesta voz que seca então repele o grito
Neste insanamente ato de loucura
Arranca com as mãos este céu de fogo
Um brilho de esperança nesta rosa negra
E canta este canto que o ato agrava
Rezando por um pouco de bravata
Pois sois de tua vida escrava
E esta coisa queima lento
Tão lento que é eterna
Mas se engana
Quem acha que esta chama
Chama fogo ou paixão
É mais