Juras de Outrora
Meu encontro com a noite
Dá-se ao marejar dos olhos,
Trazendo meus pífaros pescadores,
Entonando em prece o verso
Que tu elegeste em ato e confissão!
Lá vem a lua... Lúcida!
Mostrando suas fases,
Transcendendo entre minhas linhas
D’onde bebo teu corpo em uvas
Colhidas à flor da pele, guiadas pel’alma!!
No cosmo o Guardião escreveu;
- Leve no peito a canção, a dor da saudade,
Deixe teu coração chorar pelo sentir!
No quarto do luar,
Envolvo-me no perfume jasmim,
Refletindo em palavras que ecoam,
Imprimem em todos os tons a tela
Por ti pintada, por mim nunca esquecida!
O silêncio me traz as juras,
Clarividentes em cada sussurrar da brisa
Invadindo meus medos, minha história
Forjada no amor, num abecedário de quimeras
Reais como azul do céu, de toda manhã de sol!
Quero meu peito úmido,
Pelo teu beijo sagrado em esperança,
Na aliança das mãos na conjunção
De Vênus e a Super Nova de outrora!
Auber Fioravante Júnior
03/12/2011
Porto Alegre - RS