Tua boca parece uma borboleta!

Hoje anoite me sinto em pedaços

Não faço ideia se há amor

Ou se esta tudo acabado.

Tentei me recolher em minha cama vazia

E chorar com a cara no travesseiro

Mas optei por tomar um trago

E levar um lero com Van Gogh.

Eu me identifico com o que ele diz

Ou deve ser apenas presunção minha

Mas tudo bem

Visto que ninguém sabe

Somente eu,

E tu agora.

Pensei em decidir

Em parar de beber e de fumar

Pensei em reconstruir

Os versos que tu jogou no mar.

Mas eu não passava de um garoto ingenuo

Que amou demais uma mulher qualquer

Que deixou meu coração maltratado

E minha mente fragmentada

Isso tudo é a desconstrução da lógica

E não posso aceitar teu pedido de amizade.

Mas ainda posso ver o paraíso

Que você tentou queimar

As cartas jogadas no precipício

A carne viva,

A lágrima no olhar.

E numa distancia de mil milhas

Tua boca parece uma borboleta!

Caroline Mello
Enviado por Caroline Mello em 05/12/2011
Reeditado em 05/12/2011
Código do texto: T3372591