mãos pálidas
Na invisibilidade da alma,
Agarrei tuas mãos pálidas,
Vi flores e palmas,
Ruas alvas de silencio,
Olhos de jardins e lenços,
Lagrimas de começos,
Nas ruas dos silêncios,
sussurrei meu grito
Caminhei aflito por veredas do tempo
Andei louco entre as folhagens,
Onde a poesia era uma aragem
E o fogo do corpo l
Linguagem das mãos
E as mãos tateavam tenras,
As terras úmidas, seminuas,
Orvalhadas de esperanças tuas