A bailarina e o poeta
Danças num belo poema que fiz;
A rima é a mais pura melodia…
Voas no som, te espero e sou feliz.
Nos meus braços… como eu te queria.
O sonho que entrelaça a nossa vida,
se espande muita além da tua dança
é um poema escrito à querida;
Ser diáfano que ninguém alcança.
Na mais delirante triologia
poeta e a sua bailarina;
Dança, melodia… e poesia.
É a vida que ninguém nos ensina.
É a prenda que Deus nos pôs na alma;
Reflete o poeta e escreve o poema.
Voa a bailarina na noite calma
e a noite… continuará serena.
Apanágio do poeta, o amor…
Da líra soltará a melodia.
A bailarina tal como a flor,
dança o poema, que ele escrevia.
O palco, caminho da tua vida,
ao teu sonho davas a liberdade.
Um poema de amor… a dor sofrida;
Foi escrita a sangue a palavra saudade.
Magnifica a força da poesia.
Sublimou no tempo e nos espaços;
A timida bailarina existia,
há muito… aninhada nos meus braços.