VENTO FIEL

O vento, fiel companheiro,

deu a sua mãozinha.

Num sopro certeiro,

ergueu sua sainha.

Pernas e coxas, tão belas,

apontavam o lugar,

onde a calcinha amarela,

fez meu corpo pulsar.

Desejei, de repente,

seu corpo alisar.

e muito discretamente,

aquela peça arrancar.

Mas o vento findou.

Arrefeceu a vontade.

Sua saia baixou.

Que pena, fiquei na saudade.

Téo Diniz
Enviado por Téo Diniz em 04/12/2011
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