Clara...
Não precisa ser poeta
Para cantar-te em verso,
Basta olhar-te e traduzir-te...
Pequena e meiga
Com um cálice de cristal,
Pequena e matreira menina
Clara é teu nome...
Clara com água cristalina,
Clara como a luz do dia,
Clara que simplesmente clara,
Clara com as saudades que sentia...
Clara que calo teu pranto,
Clara que calo com teu canto,
Clara ascendente,
Clara com a estrela cadente...
Clara é semente,
Clara é mulher,
Clara somente,
Infinitamente Clara mulher...
Macapá 05 de novembro de 1984
Francisco Rangel