Suponho que saberás desse amor
Suponho que saberás desse amor
Marcos Olavo
Notei que os jardins são de mármore,
Começando uma nova hora aleijada,
Em braços do perdão na arte,
Que vai tão cegamente.
O aspecto daquelas pedras douradas,
Que fazem os olhos caírem,
Na febre espalhada pelo o coração,
Aceitando sem ter muito tempo.
Apresento a vista deste poema,
Pra você contemplar sem demora,
Na névoa nervosa a romper,
De todos os invisíveis assassinos.
Nada significa nesse feitiço,
Nem minhas viagens esperadas,
Em cada ano improvisado,
Pela a esperança do belo descanso.
Você partiu do escândalo,
Neste sábado com espinhos lançados,
Pela a ignorância empolgada,
Em nossa vela em choros.
Suponho que saberás desse amor,
Que anda tão desapontado,
Na olhada da nova lua,
Na criação infeliz do dia.
O primeiro boêmio que nasceu,
Nesta noite tão perdida,
Na troca de chances,
De apenas te olhar hoje.
A arte descontrolada na sala,
Levando banhos nos abandono,
Em cada saudação abalada,
Neste pesar tão negar.
As aves reais nestes jardins,
Do imaginar por nosso amor,
Que nos leva em acreditar,
No raro amor sem chorar.
Estive pensando mais em nós,
Em horas vagas e solitárias,
Em todas as jogadas de pedras,
Sendo e deixado de lado.
Falando da bondade tua,
Que nada existe em notar,
Nas páginas de minhas façanhas,
Sem ter escrita e alcance.
Escrito por: Marcos Olavo