INÍCIO, MEIO E FIM (de: Luciane A. Vieira – 14/01/2007)
INÍCIO, MEIO E FIM
(de: Luciane A. Vieira – 14/01/2007)
Sou fiel àquilo que quero
Esquecer é difícil, não nego
Mas pra quê se é tão bom lembrar
De um bem que tão bem me faz em tudo...
Sou assim em meu mundo escondido
Fico bem em meu mundo tão dividido
Entender meu pecado é tudo
Mas eu sei e venero esse credo
Ao sentir meu caminho adormecido...
Eu sei: hoje eu tenho em mim
Um amor redimido, um sabor dividido
Desta paixão que é cega
Mas percebo neste tudo adormecido
Um sabor divertido me fazendo enlouquecer.
Sou assim: tão carente na vida
Faço parte desta gente que tanto quer ser feliz
Sou assim: um pensar adormecido
Faço parte de um sonho a me fazer lembrar o que é viver...
No perfume percebo o meu tudo,
Recordo em mim o fruto proibido
Reato um beijo partido
Me confundo em um perdido relance
Me falta o doce sabor de um beijo ardente
Tão ausente hoje em dia a me fazer arrepiar
E esquecer o vazio.
Felicidade, eu sei, existe: neste momento diferente
Com desejo vejo renascer o princípio
Do doce segredo de saber amar sem me esconder...