Ao piano...
Danúbio azul
Para sua adormecida...
No fundo da sala através das janelas
Uma manhã chuvosa e intermitente
Deixa escapar aos primeiros raios solares...
Alguém ao piano executa harmoniosamente
O Inebriante e clássico Danúbio azul...
Suave som quase inaudível porem
Exuberantemente tocada como se estivesse
Em um recital matinal, onde o executor
Exprime amor, paixão em cada toque
No teclado do seu piano...
Em um acústico ambiente
Ondas sonoras propagam-se,
Sublimes escalam degrau por degrau
Acessando o aconchego dos amantes,
Ali repousa a sua amada...
Uma porta entreaberta vê-se
Ao leito um corpo com postura Sinuosa e em pleno relaxamento,
Lençóis e mantas o protegem do frio.
Um ser preguiçosamente feliz
Esboça um sorriso sonolento...
Vibrações sonoras invadem e
Conduzem emoções ao seu coração...
De olhos fechados ha um felicidade em flash,
Imagens permeiam a sua alma
Por mais uma noite de pleno e terno amor, alem de uma forte paixão...
Russas, 30 de novembro de 2011
Francisco Rangel