Minha ruina do primeiro outono
Minha ruina do primeiro outono
Marcos Olavo
Teu sofrimento tivesse sido,
Dez vezes pior do que a cárcere,
Que me fez tomar banho,
De todas as lamentações.
Não podes imaginar tanta ruina,
Nesta data de outono,
Que me fez conhecer o meu louco,
Em dias sensuais em canções.
Só sei do suicídio natural,
Trazendo uma vida desigual,
Em minhas canções bem escritas,
Neste tempo em tanta lagrimar.
Sei que falar de suicídio e cômico,
Neste prazer da beleza do sol,
Em tentação cansada por nós,
Na eterna esperança vergonhosa.
Não consigo saber o pior ainda,
O começo do sofrimento em chamas,
Aloprando todos os dias curiosos,
Pela a minha imaginação insana.
Minha vida dedilhada em linhas presentes,
Neste cantar bem acordado,
Sem se preocupar em levantar,
Da nossa saudade apertada.
Não posso contar apenas,
Do sentimento sem sorriso,
Perseguindo sempre o pensamento,
No nascer do meu imaginar.
Esperava nunca ter desconfiança,
Em um olhar tão pobre,
Implorando pela dose única,
Do encontrar de todos os pesadelos.
Detesto dançar neste sofrer,
Que comtempla em um céu sem gotas,
Em um belo nascimento,
Na sedução do dia perfeito.
Apenas comigo imagino,
Tudo aquilo em meu conhecer,
De o lindo acontecer invisível,
Que somente os amantes sabem.
Neste mundo vivo triste,
Diante de tanta coisa feia,
Feita do próprio nada,
Na pena magnifica da parada.
Escrito por: Marcos Olavo