Flores atiradas de Girassóis
Flores atiradas de Girassóis
Marcos Olavo
Uma flor tão bela,
Que cresce em um motor antigo,
De um carro sem abrigo,
Em um morar esquecido.
A flore cresce agora,
Vendo o cuidado do sol,
Que banha todo dia,
Dando brilhos novos.
O lamentar da tristeza sem raiz,
Tomando passos errantes da vida,
Trancando meu sonhar,
Ainda não realizadas,
Em contra o erro brutal.
Um erro se fez perder,
Com os sonhos perfeitos,
Na melhor arte desenhada,
Na agonia devorada.
Uma hora vai falar,
Desta gota do ressentimento,
Sendo caídos nas folhas,
Achadas neste olhar.
Um amor de Girassóis,
São flores nascidas,
Em um motor jogado,
Na terra do aloprado.
Flores atiradas de Girassóis,
Deixadas nas mãos fortes do amor,
Que rompeu a complicação,
De o impossível encontrar do ar.
Um raio feito sem defeitos,
Pra que possa tocar os olhos,
Todas as existências do impossível,
Do reencontro da força absurda.
O impossível você irá realizar,
Na hora do motor que nunca quebra,
Pela força do nunca desistir,
Que acha por todo lugar.
Um dia vai acreditar,
Nesta andar cego teu,
Que nada mais vê,
Nem mesmo pode crer.
Escrito por: Marcos Olavo