POEMA ( Poema para Basilissa N. 1.643)
(Sócrates Di Lima)
Poema, doce canção,
Segeredos da alma desvendado,
Poema, sublimação,
Do bem querer enamorado.
Poema, como o remanso do rio,
Como versos da mais bela poesia,
Como o arrepio do frio,
Nos braços quentes da ventania.
Poema de amor e ternura,
Poema que eu canto só pra ela,
Poema de fé e candura,
Poema no olhar azul da minha janela.
Se o poema não tem rima certa,
Não tem importância nem traz sequela,
Se não leva o nome da minha poeta,
Não siginifica que o poema não é por ela.
E todos os poemas,
Escritos neste caderno de canções,
São todos poemas por ela e seus temas,
Não mudam as suas dedicações.
Meus poemas, podem ser apenas poesias,
E se são poesias são cartas de amor só dela,
Que trazem a imagem de sonhos e elegrias,
Que todos os dias, faço meus poemas pra ela.
Poemas, minhas histórias de amor e saudade,
Às vezes com um leve toque de dor e nostalgia,
Todos os meus poemas só só para Basilissa, verdade,
Ela é dona intransferível da minha alma e poesia.