AMOR (Poema para Basilissa N. 1.642 )
(Sócrates Di Lima)
Não há mal que não se estanque,
Com a fé e que faz acontecer,
Não há choro que não se retranque,
Quando a esperança é viver.
Não há amor que morra de repente,
Nem dor que se cure sem chorar,
Assim como o amor da gente,
Um novo dia sempre há de começar.
E se um "B" foi embora,
O outro "B" ainda vivo vai estar,
E por mais que um vazio se faça agora,
O tempo e o espaço há de reparar.
O amor quando é forte,
Supera todas as tempestades,
Como a vida faz sentido para a maorte,
O amor real vence todas as dificuldades.
E quem ama sabe da sua importância,
Sabe quando deve se corresponder,
E mesmo que sde fraqueja na intolerância,
Aves daninhas não podem se atrever.
E viva o amor de todo o sempre, por fim,
Viva a vida marcada por uma amor solene,
Viva a esperança nunca morta dentro de mim,
Viva a saudade perene.
E por amar minha alma é indolor,
E a alma de Basilissa este amor tem,
Uma vida germinada na fonte desse amor,
Amor de vida, vivida nos braços dela também.