Seja terno.
Seja terno, seja assim eterno,
se não no corpo, certamente no sopro
certamente no colo, no dorso, no curso do rio.
Assim não fará mofo,
não será entulho,
não brotará ferrugem,
nem eco ateu.
Seja terno nas entranhas que conhece,
e nas que não conhece,
expulsando seus fardos bizarros,
seus rasgos traíras,
seus pisos em falso tantos.
Seja terno para emergir do nada
para acertar nas notas,
para não fugir do tom.
Seja terno para buscar novos ares,
esquecer tantos pesares,
e o que mais se fizer vivo de uma vez.
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