Deixe-me
Deixe-me morrer na tempestade
Sentir o gosto da terra na boca
Meus lamentos na verdade
Será apenas a voz louca
Da saudade
Deixe-me cair no escuro vazio
De um abismo tão negro, infinito
Buscando ao meu espírito trazer
Um pouco de piedade ou o eco
De você
Deixe-me deitar na relva
Na grama verde desta selva
Talvez assim eu sinta você perto de mim
Deixe-me sentir o tempo
Que passa sobre mim
E esta tristeza intensa que nunca terá fim
Alexandre