Por causa do amor...

o tempo não pára, as

lembraças não passam,

a memória não cala,

parece que a noite,

sempre me abraçam,

às vezes, sorrindo ou

em taças de fel;

teu olhar penetrante em

em mim faz-se amor e

lágrimas latentes,

constantes, perduram

discrepantes...

a noite se põe, o

sol é nascente, os

pássaros cantam

tão presentes...

o silêncio se rompe no

barulho da solidão;

raios de luz de

várias nuances

por cauda do amor;

teu rosto marcante,

se dia ou noite,

tu és poesia e

meu horizonte.

Marisa de Medeiros