Quando leio tuas amargas censuras
Quando leio tuas amargas censuras
Marcos Olavo
Não podia pedir menos,
Pra você cantar uma opera rara,
Que nada possa ainda nascer,
Nem ler novos caminhos.
Durante três anos, aceitei um consolo,
Neste escrito escroto,
Que nunca me deixa sozinho,
Em todos os versos traduzidos.
Agradeço tudo quanto você ler,
Da minha autoria ousada,
Do tempo invisível,
Que anda por ai em choros.
Precisa cobrar essas tintas,
Ainda não viciadas por nós,
Nos antigo e atual encontro,
Das belas obras de artes.
Quando leio tuas amargas censuras,
Ditas por tão carinho insulto,
Faz o mais bom humor,
Espera o pior rancor.
Libero a minha perfeita imaginar,
Em meu colo saudoso e tolo,
Por esperar tanto por nada,
No novo dom a chorar.
Percebo sem hesita alguma,
Que sou apaixonado,
Pela poesia sem preço,
Neste apelo aqui.
Respondo qualquer indagação,
Construídas apenas para desmoronar,
Nas mãos nuas do perdido,
Que fez questão de andar.
Gosto também de músicas,
Que deslizam naturalmente,
Em meu sabor esquisito,
Dos mais imperfeitos.
Escrito por: Marcos Olavo