DOCE AMOR...

Ando pela casa,

Falando sózinha... Sorrindo à toa...

A luz do teu olhar me acompanha,

Cintila na tarde chuvosa

Trazendo o encanto lascivo

Do teu suor a molhar-me as mãos...

Tua voz... Suaves sussurros...

Tento adivinhar teus pensamentos

Silêncio amoroso tão bem vindo...

Momentos de eterna comunhão,

Horas sensíveis em que nos reconhecemos.

Sinto teu calor... Desejos na medida exata...

Outrora o que eu chamava de eminente perigo

É na verdade o acolhedor abrigo

De um calmo e doce amor!

(Cida Vieira)