“AO ANOITECER...”
De repente ouve-se o barulho do vento, relâmpagos e trovões
Daqueles que assustam, arrepiam o corpo e faz bater os corações
Feito dois loucos corremos em tempo tentando colher as roupas
Que presas não podiam escapar, apavoradas gritavam no varal
Em vão! Encharcados pelo desejo tiramos uma a uma nossas peças
Sem medo e sem pressa enrolados ao lençol rolamos pela relva
Fizemos amor ao relento. Duas chamas ardentes espantaram o
Terrível temporal. Depois contamos beijos e estrelas até adormecer.