“AO ANOITECER...”

De repente ouve-se o barulho do vento, relâmpagos e trovões

Daqueles que assustam, arrepiam o corpo e faz bater os corações

Feito dois loucos corremos em tempo tentando colher as roupas

Que presas não podiam escapar, apavoradas gritavam no varal

Em vão! Encharcados pelo desejo tiramos uma a uma nossas peças

Sem medo e sem pressa enrolados ao lençol rolamos pela relva

Fizemos amor ao relento. Duas chamas ardentes espantaram o

Terrível temporal. Depois contamos beijos e estrelas até adormecer.

TERÊ ARCELES
Enviado por TERÊ ARCELES em 26/11/2011
Reeditado em 15/01/2012
Código do texto: T3358363
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