UM BOLERO
 
Ah! Essa dor imensa e tão cortante,
que meu peito dilacera e machuca,
e o meu coração deixa a sangrar.
Quem dera se eu pudesse tocar-te,
pegar nas tuas mãos delicadamente,
conduzindo-te suavemente a bailar.
Quem sabe um bolero intenso
e cada passo fosse como traduzir
aquilo que minha voz tenta falar.
E ao som de um bolero sublime
murmurar-te-ia o que se define
a mais linda expressão do que é amar.
 
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Cônsul POETAS DELMUNDO – Niterói – RJ
Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 26/11/2011
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