UM LIVRO ABERTO EM POESIAS DE AMOR
O meu amor não rebenta a palavra rude.
Caminheiro da pacífica estrada da espera
Ele sabe vencer sem criar cratera
Que possa danificar um mínimo o mais belo alaúde...
Na sua melodia poética e apaixonada
O cantar que dele emana é uma sinfonia
De Anjos do Céu em perpétua alegria
A pairar e a proteger sua morada...
Vem este amor pelo caminho que sempre ilumina
A sorrir e a amar para sua companheira...
Mesmo que só em poesia viva a noite seresteira
Cantada em versos de amor para sua menina...
E se hoje, um livro aberto em poesias de amor
Brota na mais sublime melodia do coração
É mister declarar que todo este fervor
Nos versos ecoados vem de Ti, minha única Flor...
A desabrochar em perfumado botão...
(Alexandre Tambelli, para Carla, São Paulo, 07 de setembro de 2006 - 11:23h).