Acredita que o brilho da Limpidez
Acredita que o brilho da Limpidez
Marcos Olavo
Não foi a cor da dor petrificantes,
No ausente olhar repleto de ternura,
Que nos apresenta a pureza,
Dos belos contos sacrificantes.
Quando lanço andares invisíveis,
No galopada de céus a tocarem,
Tudo se veste da melhor chance,
Do acordar em teu momento.
Não nos castigai em pensar assim,
Sem ter algum relógio afora,
Pra se contar desse dia varrido,
Que se perdeu na corrida.
A ignorância nos faz conhecer o rancor,
Um estranho tratamento do amor,
Que merece apenas elogios,
No deserto das estupidas cinzas.
Flores nascem no mistério sentimento,
Que é rara em dias caros,
No horrível esquecido hora,
Que são jogas as pedras.
Acredita que o brilho da limpidez?
Ela existe em cada capitulo,
Da nova lenda dos interesses,
Pregadas nos traços deste discorrer.
A noite por horas desfecha,
Uma saudade empurrada,
Na chama do surdo ilógico,
Que você sempre nega.
Uma voz suave cai aqui,
Em meu peito rasgado,
Quebrado por dentro,
Em descoberta da fartura.
Ainda posso ter visitas,
Nessa punição tola,
Desta acusação admirável,
Na afirmativa errado.
Mancha nos céus culpados,
Que é verdadeira de contemplar,
Na tempestade mudada por nós,
No descontrole do acidente.
Escrito por: Marcos Olavo