Este Amor...!
Quando ele pousa,
vindo nas asas de uma brisa qualquer,
é nostálgico por natureza,
é vaga imagem, divina beleza,
é nobreza, vestido da alma de mulher...
É um lume ínfimo depois do por do sol,
riscos de cirrus na tarde crepuscular,
quase o lamento vespertino,
a ternura desenhada no olhar menino,
na noite que apresenta o luar...!
Ah! E quão paradoxal ele é
quando divisa dois corações,
porque é céu quando presente está,
e longe, quando ainda viverá,
é onde se verá a verdadeira emoção!
Quando ele pousa na vida,
descrito em um apaixonado olhar,
é breve ternura viajante,
cruzando olhares de dois amantes,
como a beleza eterna cruzando o mar!
Malgaxe