Jogado para fora

Escrevo e isto não é uma explicação.E meu nome não é João nem José.Tento falar sobre esta coisa imensa e indecifrável,que envolve todos os seres humanos e todas as sombras.A carne sabe quando esta numa encruzilhada,parece simples abrir os olhos,acabar a farra.Mas não acontece,a gente entra e não consegue sair. Tudo se complica ,mais e mais. E quem tenta compreender se perde na confusão de sentidos e imprecisões.A situação esta armada, e os demônios nos devoram.

Toda mulher é um pedaço de prazer,com tantas curvas e lábios.Algumas tentam ser a flor do sexo,mas não são mais que o próprio tormento na terra.

Algo entope o pensamento,existe outro motivo para o destino juntar dois espíritos? Não consigo encaixar uma razão nesta história. Fica difícil de desdizer a realidade.O chão aquece a alma,enquanto a dor escava o peito.De onde vem os vermes? Talvez venham do mesmo lugar dos pesadelos.Estralo os ossinhos dos dedos. Mania boba,coço a barba.Outra frase,outra noite que se vai.Tento não alterar o caminho das horas amargas,deixo passar a insatisfação.O roteiro esta escrito.Amarro a cortina que o vento insiste em balançar.

O inusitado sempre surge do desejo e em silêncio.Claro se chama amor,porém nem todas as pessoas encontram sentido neste sentimento.Preferem pensar em outros assuntos,lerem livros policiais.Mas isto não deixa ninguém feliz.Temos uma tendência irrecusável em buscar defeitos no vasto mundo que se esconde debaixo do umbigo.

Queria falar mesmo é de você.Da sua pele,da sua voz. Sou um homem,vago debaixo das estrelas.Sinto saudades e as vezes,até um pouco de remorso.A vida é uma caminho misterioso numa cidade enevoada.E parece que somente eu sabe que do outro lado.Não existe nada.O inferno é uma invenção humana para assustar as crianças.Não seremos os mesmos,talvez seremos uma outra coisa.Uma luzinha brilhante,lá nas profundezas distantes da Via Láctea.Uma entre bilhões.Uma que eu sei o nome!

carlos assis
Enviado por carlos assis em 25/11/2011
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