O ritmo e a cautela dos versos
O ritmo e a cautela dos versos
dos meus pensamentos fugazes
mergulham-se em ansiedades
durante a vigília e a chama da alvorada
quando o orvalho desce esperando o amanhã
Os ritmos dos meus versos proibidos
São brandos e de mocidade e crença
Vêem a lua azul e o sol no ocaso
Tingem de fogo a implacidez das águas
A preservação dos meus versos encantados
É onde a ilusão se acaba e tudo se finda
Faz de conta que os destinos brilharam
E caminham por entre mares supostos
Aprendi com meus versos
Que depois do horizonte
Há um belo horizonte a brilhar
Onde estrelas caem do céu
E recolho uma a uma,
em cada estrofe de poeta
Como a buscar as luzes
dos meus pés contidos