O ritmo e a cautela dos versos

O ritmo e a cautela dos versos

dos meus pensamentos fugazes

mergulham-se em ansiedades

durante a vigília e a chama da alvorada

quando o orvalho desce esperando o amanhã

Os ritmos dos meus versos proibidos

São brandos e de mocidade e crença

Vêem a lua azul e o sol no ocaso

Tingem de fogo a implacidez das águas

A preservação dos meus versos encantados

É onde a ilusão se acaba e tudo se finda

Faz de conta que os destinos brilharam

E caminham por entre mares supostos

Aprendi com meus versos

Que depois do horizonte

Há um belo horizonte a brilhar

Onde estrelas caem do céu

E recolho uma a uma,

em cada estrofe de poeta

Como a buscar as luzes

dos meus pés contidos

Silvania Mendonça
Enviado por Silvania Mendonça em 25/11/2011
Código do texto: T3354901
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