Me escute!

Não sei se agi certo ou muito precipitado.

Isso assusta...

Tenho medo do fim,

Antes mesmo de um começo... num tropeço

Viro-me do avesso,

E simplesmente... me perco

Pensei que era loucura

Mas não é.

Ai... me assustei de verdade!

Não o medo de amar...

Não o medo de ter você,

Não o medo de sentir você...

Mas o medo de não ter mais você.

A carência é fruto de um vazio,

E isso eu não sou...

É estranho falar o sentir,

O abstratismo se manifesta de forma gigantesca,

Avassaladora

Não podemos errar...

Não temos esse direito mais.

Não quero estar enganado no que sinto, mas também se estiver,

Quero continuar enganado!!!!!!

Não quero te perder

Que sejam os meus lábios a sentir o teu gosto de mulher

Se tiveres que se perder

Que se perca em meus braços...

Se tiver que chorar,

Que chores em meus ombros,

Se tiver que beijar nesse momento,

Que seja os teus lábios a sentir os meus

Num simples entregar!

Sem medo

Sem temor

Apenas amando!

O sombrear de minhas palavras

Não são temores de um adeus

Não são fugas por covardias

Mas sim o simples desejo de falar o que sinto...

Desejo de te fazer mulher

Amada,

Desejada e acima de tudo, protegida!

Ler o que você me escreve, é como ouvir a sua voz ao celular.

É sentir tua respiração ofegante

Seu olhar fixo nos meus

É sentir o sussurrar em meus ouvidos!!!!!!!!

Oh, quão bom seria que os dias não terminassem,

Que seus olhos nunca mais sentissem o gosto amargo de uma lágrima.

Dizer que te amo, seria pouco para conter o fervor ardente que consome todo meu corpo.

E queima minhas veias...

O não dizer seria a covardia,

Que me enterraria na mais profunda solidão.

Por isso, e só por isso, te digo mais uma vez:

EU TE AMO!!!!

George DAlmeida
Enviado por George DAlmeida em 24/11/2011
Código do texto: T3354245
Classificação de conteúdo: seguro