Despedida
Quando
percorro sonolento a alameda
te dedico uma prosa, pavorosa
te vejo
azeda
e quando
eu adentro em teu ninho
te vejo em desespero, embriagada pelo vinho
cortina
que fecha
insana e clama minha fúria assassina
te deixo, em chamas
embaixo do macho
eu acho
que é a hora do adeus!!!!
alexandre montalvan