Trajetória
Dá-me da tua boa a doçura da perdição
Que me apavora o pensamento
Que rarefeita o ar, que ala minha penas
e vão-se elas embora, deixando em mim
somente canto e glória
como se ao céu chegasse
e viessem anjos harpeando coros
e neles as mais lindas palavras
qu'eu não sei dizer-te!
neste céu doirado, o ar envenenado
de mistico perfume de tão suave corpo
haveria então de dissipar-me toda a matéria
Desvendando assim grandioso mistério
desse amor a causar-me a diária morte
E o renascer neste seu vento brando
Sendo-me o fôlego e minha sina e sorte.
Cristhina Rangel.
Dá-me da tua boa a doçura da perdição
Que me apavora o pensamento
Que rarefeita o ar, que ala minha penas
e vão-se elas embora, deixando em mim
somente canto e glória
como se ao céu chegasse
e viessem anjos harpeando coros
e neles as mais lindas palavras
qu'eu não sei dizer-te!
neste céu doirado, o ar envenenado
de mistico perfume de tão suave corpo
haveria então de dissipar-me toda a matéria
Desvendando assim grandioso mistério
desse amor a causar-me a diária morte
E o renascer neste seu vento brando
Sendo-me o fôlego e minha sina e sorte.
Cristhina Rangel.